sexta-feira, 10 de julho de 2009
Neo-Esteticismo
Desde os anos 80, assistimos ao surgimento de um novo espírito do tempo “zeitgeist” que assumia uma forma palpável. É um espírito da aniquilação do tempo, com o qual se erigiu em dogma a falta de seriedade do estilo de vida e a des-realização do mundo.
Quando até o novo é simulação, o presente aparece como museu.
Este espírito do tempo também vem impregnado pelo desenraizamento, mas já não aquele desenraizamento existencial que trouxera o absurdo dos anos 40 e 50 – onde existir passou a significar: estar privado de essência e trazer no corpo a carência do ser como primeira propriedade – mas um desenraizamento que se exprime pela pressão de fazer boa figura em queda livre e manter a aparência da boa vida mesmo pressentindo o fim.
Peter Sloterdijk remisturado
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